Em todos os seus distritos, o departamento de Maipú oferece lugares interessantes para visitar: museus, vinhedos, adegas mundialmente famosas, campings equipados para uso diário ou para acampamento, atividades de agro turismo como apicultura, reprodução e venda de cavalos puro sangue, passeios a cavalo ou de charrete. Além disso, há viveiros dedicados à produção de estacas de parreiras, oliveiras e nogueiras, juntamente com um excelente serviço de alimentação, alojamento e hospedagens rurais.
Maipú, atual Primeira área vinícola da Argentina, foi o destino escolhido por imigrantes europeus que queriam manter uma das suas tradições familiares mais importantes: a elaboração do vinho. Graças à tenacidade do seu povo, o seu clima e solo privilegiado manter suas tradições, assegurando, assim, o reconhecimento internacional pela excelência dos seus vinhos.
No Museu do Vinho, Bodega La Rural, encontram-se elementos muito antigos utilizados no processo de vinificação, entre eles encontramos prensas, potes de argila e couro, antigos meios de transporte, ferramentas de tonelaría, utensílios agrícolas e outras peças utilizadas no final do século XIX. A sua criação foi idéia de Don Francisco Rutini, descendente de Don Felipe Rutini, um bacharel em Agricultura italiano, que chegou a Mendoza em 1887 e em pouco tempo começou a plantação dos primeiros vinhedos no inóspito Coquimbito. Ao redor de 1895, Vinhas San Felipe já contavam com a adega La Rural, equipada com os mais modernos elementos dessa época.
Mas quem concretizou, deu o volume e a importância de hoje em dia, após mais de vinte anos de existência, foi o seu sobrinho Dr. Rodolfo Reina Rutini.
– Mendoza foi o cenário escolhido por muitos imigrantes europeus, incluindo o suíço Juan Bautista Gargantini, e o italiano Juan Giol, os quais chegaram a esta terra no final do século XIX e, ao longo dos anos construíram duas suntuosas mansões. Uma delas é o atual Museu Nacional do Vinho e da Colheita, e o outro é o Eco museu.
O Museu Nacional do Vinho e da Colheita está numa esplêndida casa de quarenta e sete mil metros quadrados, onde são combinados magnificamente diferentes estilos arquitetônicos. É de estilo francês “Art Nouveau” e podem ser observados cristais italianos, candelabros franceses esculpidos em bronze, disjuntores de três pontos trazidos da Inglaterra, aquecimento central de bronze, relógios suíços, escadas de mármore, sanitários pintados à mão, acessórios prata, mobiliário de carvalho, e muitos detalhes que refletem o esplendor da casa.
Em outro casarão funciona o Eco museu e corresponde a um estilo espanhol, construído numa área de 890 metros quadrados.
Ao redor dos edifícios, grandes espaços verdes, exuberantes, com árvores e flores dão uma idéia bastante adequada de como eram as antigas residências dos pioneiros da indústria vitivinícola regional.
– A antiga Vinícola Giol. Em 1896, o italiano Juan Giol e o suíço Juan Bautista Gargantini decidiram formar uma sociedade dedicada à exploração e plantação de vinhedos.
Em 1909 estando as mansões em construção, Juan Giol viaja a França e compra tonéis de carvalho de distintos tamanhos, entre eles um tonel de carvalho de Nancy de 75000 litros com uma escultura de bronze, o qual obteve o primeiro prêmio como o maior tonel do mundo, na exposição realizada pela La Rural em Palermo, em homenagem ao centenário da Revolução de Maio em 1910. Em 1911 a sociedade se separada e Giol continua a frente da empresa fundada em Maipú. Desde então, a adega cresceu até se tornar a maior vinícola do mundo, nos seguintes anos passou por várias formas de sociedades até que se converteu em uma empresa estatal em 1965.
– Importantes olivícolas acompanham as adegas nos caminhos desta terra. Maipú é uma região privilegiada para o cultivo das oliveiras, contando com alguns dos plantios mais antigos do país. Esta riqueza natural lhe permite oferecer as melhores variedades de azeite de oliva, pasta de azeitona e outros deliciosos produtos da terra.